Feliz Natal * Crítica

Filme imperdível encanta pela sensibilidade
“Feliz Natal” é um dos melhores filmes que já foram feitos nos últimos dois anos, apesar de não ter tido a repercussão que merecia aqui no Brasil. Sua história revela como o ser humano pode abandonar a miséria de sua vida e alcançar um lugar de grandeza se colocar em prática o espírito de fraternidade e uma das idéias principais do Cristianismo: fazer ao próximo o que gostaria que fizessem a você.

 

Este filme imperdível, indicado ao Oscar, ao Globo de Ouro e ao BAFTA de melhor filme estrangeiro, echegou `as nas locadoras, depois de ter passado quase despercebido pelos cinemas brasileiros. No elenco estão Diane Kruger (de Tróia), Daniel Bruhl (de Adeus, Lênin!) e Benno Furmann (de A Princesa e o Guerreiro).

 

Co-produção de Alemanha, França e Inglaterra, conta um emocionante fato ocorrido durante a Primeira Guerra Mundial, quando os soldados dos exércitos alemão, francês e escocês decidiram dar uma trégua no conflito para celebrar o Natal. O filme mostra a relação desses homens.

A história de “Feliz Natal” mostra que é possível superar as diferenças provocadas pela ganância de uma elite em nome do amor pelo próximo. Vale a pena refletir que, em meio ao caos e ao terror de uma guerra, uma mensagem cheia de significado e paz, ainda que por pouco tempo, foi passada quando os inimigos deixam as armas de lado e se juntam numa manifestação de fraternidade e amor. [veja o trailer]

Maurício Zágari Tupinambá