Confesso que minha reação ao ler o título e a sinopse de ”Os seis signos da luz” foi torcer a cara. Olha só: ”Um garotinho – Will – descobre que não é um ser humano normal, mas um Old One – um mago poderoso, que tem o tio Merriman Lyon (Merlin), como mentor. Junto com a reencarnação do rei Arthur Pendragon, eles devem deter a ascensão do mal. Nessa obra existe o Bem, o Mal e a Magia Selvagem, que não é alinhada. Durante o Natal, o mal ataca Will numa igreja, pois o solstício de inverno, antes de ser uma data cristã, era uma festa celta.”. Mas uma apreciação do filme me fez mudar a careta num sorriso. Sutil, mas ainda assim um sorriso.
David Cunnigham afirmou numa entrevista que o que o atraiu para o projeto foi sua moral, que fala de fazer as escolhas certas. ”Quando você toma uma decisão, as implicações vão além de você e suas escolhas impactam muitas, muitas pessoas”, disse. O tema central é a luta do bem contra o mal – emoldurada com uma roupagem de ação abundante e ininterrupta.
Merece atenção um fato: neste filme, os maus são maus e os bons, bons. Não há, como na série “Harry Potter”, bruxos bons. Ou, como em ”Hellboy”, um demônio que pratica o bem. Existem a luz e as trevas. E só. No geral, ”Os seis signos da luz” é um bom filme para nossos adolescentes – se visto como uma grande parábola. As entrelinhas são edificantes; a moral, positiva; e as mensagens, consistentes com a Bíblia. E é entretenimento de primeira para quem gosta de ação e aventura.
Maurício Zágari Tupinambá
Equipe CINEGOSPEL
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