O Balconista 2 * Crítica

27 06 2007

O balconista 2 Heresias, ofensas e zero a acrescentar
Kevin Smith é um diretor que não está nem aí para agradar a todos: o negócio dele é fazer polêmica para encher os bolsos com o dinheiro das bilheterias. Explorou o homossexualismo em Procura-se Amy, ofendeu os cristãos com suas heresias em Dogma, mostrou todo o vazio de sua alma em O império do besteirol contra-ataca. Já O balconista é um filme cult obsceno, cheio de situações escatológicas, como uma mulher que faz sexo com um cadáver no banheiro de uma loja. Bem, Kevin Smith está de volta com mais uma de suas pérolas: O balconista 2.

Em O balconista 2 os funcionários de um mercadinho em New Jersey, os grandes amigos Dante Hicks e Randal Graves, são forçados a procurar novos empregos dentro do universo da fast-food e, segundo a própria sinopse divulgada pelos produtores, “levam com eles suas características atitudes agressivas, vulgares e abusivas e um prazer desenfreado em zombar de clientes”. Uau, que história! Kevin Smith leva seu humor sem censura até o limite por meio de Dante e Randal, que invadem o mundo da lanchonete Mooby’s. Atrás de um balcão, onde os outros funcionários são um nerd e uma gerente que transpira lascívia por todos os poros, os dois sentem-se à vontade para ofender a todos que atendem.

Os personagens se envolvem em agitados e violentos debates sobre assuntos controvertidos, como as relações entre George Lucas, Peter Jackson e… Jesus! Segundo o diretor, “o personagem Elias gosta, basicamente, de três coisas: O Senhor dos Anéis, Transformers e Jesus”. Já dá pra imaginar? A história é um campo aberto para muito uso em vão do nome de Deus (sempre é bom lembrar do terceiro mandamento, registrado em Êxodo 20: “Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus“) e muitas heresias, além de piadas escatológicas, ofensivas e de cunho sexual.

Quer um conselho? Passe longe.

Maurício Zágari Tupinambá

Cotação

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Advertência: conteúdo ofensivo ao cristianismo 


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